À convite da comissão científica, Maria Inês Lamy comenta a citação: “Se o analista realiza como que a imagem popular da apatia é na medida em que é possuído por um desejo mais forte que os desejos que poderiam estar em causa, a saber, de chegar às vias de fato com seu paciente, de tomá-lo nos braços ou atirá-lo pela janela. Isso acontece. Eu teria mesmo maus augúrios para alguém que jamais houvesse sentido isso.” (p.187)
À convite da comissão científica, Cristina Duba Silveira comenta a citação: “Ora, essa é a primeira vez em que Freud fornece o conceito do obstáculo com o qual veio chocar-se a análise, mediante o termo transferência. Este, por si só, no mínimo confere um valor de retorno às origens ao exame que empreendemos das relações dialéticas que constituíram o momento do fracasso. É por aí que tentaremos definir em termos de pura dialética a transferência chamada negativa no sujeito, como sendo uma operação do analista que a interpreta”. (p.217)
À convite da comissão científica, Márcia Zucchi comenta a citação: “A transferência é, ao mesmo tempo, obstáculo a rememoração e presentificação do fechamento do inconsciente, que é a falta sempre no momento do bom encontro” (p.144)
À convite da comissão científica, Maria Silvia Hanna comenta a citação “As moções inconscientes não querem ser lembradas, tal como o tratamento deseja, mas elas almejam se reproduzir de acordo com a atemporalidade e a capacidade alucinatória do inconsciente. […] É inegável que o controle dos fenômenos de transferência oferece as maiores dificuldades para o psicanalista, mas não esqueçamos que são justamente elas que nos prestam o inestimável serviço de tornar manifestas e atuais as moções amorosas ocultas e esquecidas dos pacientes, pois, afinal, ninguém pode ser abatido in absentia ou in effigie.” (p. 118), de Sigmund Freud.
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À convite da comissão científica, Ruth Cohen comenta a citação “A supervisão incide sobre o laço do analista com o lugar, isto é, ela verifica, nessa perspectiva, seu grau de desubjetivação na experiência”, de Jacques-Alain Miller, em “El lugar y el lazo”.
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